quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Escova Progressiva + Formol - DIGA NÃO (Parte 1)

Hellouu gurizada....

Hoje o assunto da vez é muiiitooo sério, pois diz respeito ao uso de substâncias perigosas nos produtos que utilizamos para ficarmos mais belas(os). Este post será dividido em duas partes para que vocês tenham informações completas e o mais detalhadas possível.

E dois desses produtos são: Formol ou Formaldeído. Utilizado em produtos para escova progressiva.

Formol ou Formaldeído: O formol ou formaldeído, solução a 37%, é um composto líquido claro com várias aplicações, sendo usado normalmente como preservativo, desinfetante e antisséptico. É usado para embalsamar peças de cadáveres, mas é útil também na confecção de seda artificial, celulose, tintas e corantes, soluções de ureia, tioureia, resinas melamínicas, vidros, espelhos e explosivos. O formol também pode ser utilizado para dar firmeza aos tecidos, na confecção de germicidas, fungicidas agrícolas, na confecção de borracha sintética e na coagulação da borracha natural. É empregado no endurecimento de gelatinas, albuminas e caseínas. É também usado na fabricação de drogas e pesticidas.
Toxicidade
O formol é tóxico quando ingerido, inalado ou quando entra em contato com a pele, por via intravenosa, intraperitoneal ou subcutânea. Em concentrações de 20 ppm (partes por milhão) no ar causa rapidamente irritação nos olhos. Sob a forma de gás é mais perigoso do que em estado de vapor.

 IMPORTANTE SABER QUE:

1 - A legislação sanitária permite que os produtos cosméticos capilares contenham uma concentração de apenas 0,2% de formol como conservante, durante o processo de fabricação. Qualquer adição de formol em produtos já prontos não é permitida, acarretando riscos à saúde da população e constituindo-se em infração sanitária nos termos da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977. Para atingir o efeito alisante, o formol deveria ser empregado em concentrações maiores, o que é totalmente vetado. Ademais, a aplicação do formol conjugada ao uso de recursos térmicos promove a evaporação do
produto, provocando irritações cutâneas, oculares e respiratórias. 

2 - O formol como é utilizado, ou seja, adicionado a outro produto com objetivo de obter o alisamento capilar NÃO é permitido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) devido aos riscos que oferece à saúde e, principalmente, ao seu potencial cancerígeno. A aplicação do formol somente é permitida durante a fabricação do produto, na devida proporção, com a função de conservante, de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 162 desta agência. 

3 - Quem já se submeteu a um tratamento capilar com uso de formol em concentrações indevidas deve interromper imediatamente o uso da substância. Uma alternativa é substituir o tipo de tratamento que poderá ser feito com produtos que contenham outras substâncias com capacidade alisante registradas pela agência, como o ácido tioglicólico, o hidróxido de lítio, o carbonato de guanidina e o hidróxido de cálcio. Pode ocorrer incompatibilidade entre o último produto aplicado e o substituto, por isso observe sempre as recomendações do rótulo ou peça orientação de um profissional. Mediante os variados sinais e sintomas causados pela exposição ao formol deve-se procurar um clínico para uma avaliação mais acurada. 

4 - A exposição ao Formol pode causar efeitos tóxicos agudos, no momento de
sua aplicação ou nas horas que se seguem. No entanto, o uso repetido, crônico também traz risco para a saúde. A exposição por tempo prolongado, principalmente se esta se dá em ambientes fechados, aumenta o risco de desenvolvimento de câncer, em especial de nasofaringe e leucemias.

5 - Em 2001, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) no 162 publicou a lista de substâncias de ação conservante permitidas para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes restringindo a porcentagem do formol nas misturas. Em junho de 2009 foi publicada a Resolução RDC no 36, que proíbe a comercialização do formol em estabelecimentos como drogarias, farmácias, supermercados e lojas de conveniências. A finalidade desta Resolução é restringir o acesso da população ao formol, coibindo o desvio de uso do formol como alisante capilar protegendo a saúde de profissionais cabeleireiros e dos consumidores. Já a RDC no 58, de novembro de 2009, elenca as substâncias de ação conservante permitidas para produtos de limpeza. 

6 - Como o formol é volátil, uma maior quantidade é inalada, tanto por quem aplica como por quem se submete ao tratamento, podendo causar irritação nos olhos, nariz, mucosas e trato respiratório superior. Em altas concentrações, pode causar bronquite, pneumonia ou laringite. Os sintomas mais frequentes no caso de inalação são fortes dores de cabeça, tosse, falta de ar, vertigem, dificuldade para respirar e edema pulmonar. 

7 - O contato com o vapor ou com a solução pode alterar a coloração da pele, deixandoa áspera e causar anestesia e necrose cutânea local. Dermatites e hipersensibilidade, desidratação, rachaduras na pele e ulcerações podem ocorrer após longos períodos de exposição. Afora o couro cabeludo, o contato com os olhos pode acarretar danos à córnea. 

Continua na Parte 2

O texto acima, as informações a partir da apresentação da substância Formol, foram copiadas do site INCA (Instituto Nacional do câncer).
http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=795













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