segunda-feira, 22 de abril de 2013

MUDANÇAS

Vamos começar ..... Estarei contando essa parte da minha história para que entendam no ponto que vou chegar.

..... Do início ..... pode ser ??? vanbora

...... Em 18 novembro de 2008 meu pai se foi ..... faleceu aos 74 anos  .... e 6 meses depois faleceu minha tia(irmã da minha mãe) se não me falha a memória aos 48 anos, considerava ela como uma segunda mãe.....
.... Não vou me aprofundor nos detalhes do falecimento deles...... mas um pouco no que, estas perdas trazem á nós.

Por mais que uma pessoa venha ser bem resolvida espiritualmente, ela nunca esta preparada para perder quem ama, que nunca mais irá vê-la, abraça-la, enfim.... Pra mim já fazem pouco mais de 4 anos e não me acostumo com a ausência,e fica também um sentimento de que poderíamos ter feito mais por quem se vai..... porém a morte não marca dia e nem hora.
E com isso tudo vem a tristeza, o sentimento de impotência e não muito raro, muitas pessoas caem na depressão.

Graças a Deus eu não cheguei nesse ultimo estágio. Mas passei por todos os outros sentimentos devido á essas perdas: sentimento de perda, triteza, impotência, é uma dor que não passa. Essa dor vai se tranformando com o tempo, porém cada pessoa tem um tempo diferente. Cada um tem um processo de luto diferente. Mas ai vem outra questão: até que ponto é um sentimento de tristeza, e apartir de quando passa a ser um processo de depressão.

Minha experiência:  O sentimento de perder um ente querido é uma dor dilacerante, é uma dor que te deixa sem rumo, durante um tempo eu vivi ligada no automático. Levantava pela manhã, ia trabalhar, voltava no horário do almoço para casa pois morava perto do meu trabalho, depois retornava ao trabalho, voltava para casa a tardinha, dava uma organizada em alguma coisa da casa, tomava um banho e comia alguma coisa. Não tinha nenhuma outra atividade como estudar, fazer um curso, nada, de quase 55kg fui para 48kg por conta da tristeza em que me encontrava. Apesar de tudo isso eu aceitava as perdas, mas ao mesmo tempo perguntava para Deus porque?....... Se eram pessoas tão boas, honestas. E o que fazer com essa dor que nos deixa desnorteados, bem.... com o tempo essa dor vai se transformando em saudade, você aceita a ausência mas nunca se acostuma com ela.
Aos poucos consegui ir retomando minha rotina, tipo tomando conta da situação e saindo daquele estado "automático". Hoje em dia, continuo aceitando a ausência, mas também não me acostumo com ela. Recuperei meu peso que esta entre 53 e 54kg. E o sentimento? Aquele la no "fundinho", esse é uma mistura ainda de uma dor com saudade, porém esta dor é menos intensa, a saudade ja ocupou um bom espaço, em 2010 passei a sair daquele estado de tristeza mais intenso em que estava.....

....... Mas como sai, o que houve para que isso acontecesse.....?!!!! Essa história continua.....


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